Imagem ilustrativa sobre benefícios flexíveis

Os benefícios flexíveis são uma importante ferramenta que o RH pode adotar para garantir todas as vantagens dos benefícios tradicionais e ainda ter muitos outros avanços. Mais do que isso, desenvolver uma política de benefícios flexíveis ajuda a resolver problemas comuns que os departamentos de Recursos Humanos de muitas empresas enfrentam. Neste artigo, produzido por especialistas da Metadados, vamos falar mais sobre isso. Acompanhe.

O que são benefícios flexíveis?

O modelo de benefícios flexíveis tem como princípio o reconhecimento das necessidades de cada colaborador, levando em consideração fatores como idade, grupo familiar, estilo de vida, preferências de lazer e muitos outros. Sendo assim, os benefícios concedidos pela empresa não se baseiam somente nas exigências legais e nos padrões praticados pelo mercado, mas no efetivo proveito que esse importante investimento pode trazer para todos os envolvidos.

profissional de Recursos Humanos tem um papel fundamental no alinhamento da estratégia da organização com as expectativas dos colaboradores. Os benefícios flexíveis são uma forma de facilitar esse equilíbrio, sem deixar de cumprir com as exigências da legislação. Mas, nesse processo, com o aumento da complexidade das tarefas organizacionais, é comum que o RH enfrente problemas ao lidar com custos que limitam a contratação e a retenção de talentos, impactando também na falta de engajamento e produtividade, entre outros desafios. Veja como os benefícios flexíveis podem ser aliados neste momento.

1. Complexidade para gerir benefícios

Além da função ligada ao planejamento da política de remuneração, cabe ao RH fazer o gerenciamento operacional dos benefícios. Essa etapa pode ser carregada de dificuldades. Para citar algumas: cálculo de descontos, envio de planilhas, lançamentos manuais na folha de pagamento, dependência de recebimento dos cartões de benefícios e um trabalho de vários dias para atualização de dados dos colaboradores por prestadores de serviço.

Com os benefícios flexíveis o gerenciamento completo é feito em uma única plataforma e em um único cartão. Além disso, é possível fazer a integração plena com o sistema de folha de pagamento, garantindo mais agilidade e eficiência na gestão de benefícios. Esse modelo também é ideal para promover uma conduta voltada à descentralização de processos que tradicionalmente sobrecarregam o RH. Com a tecnologia adequada, tarefas podem ser automatizadas para que você se torne um agente de transformação na área de RH e tenha tempo para focar no que realmente importa: as pessoas.

2. Recursos limitados

É bem provável que, nos últimos anos, você esteja envolvido no cumprimento de metas de crescimento da empresa contando com cada vez menos recursos disponíveis. Lidar com custos que limitam a contratação, o aumento de salários e de incentivos é uma realidade comum nas organizações.

Apostar em uma política de benefícios flexíveis representa economia para a empresa, por meio da redução de tributos trabalhistas. Ao expandir a parcela de benefício na remuneração do trabalhador, a organização também amplia o investimento sem aumentar a carga tributária, uma vez que as vantagens não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista ou previdenciário. Outro ponto importante é que, com o devido monitoramento do histórico de opção dos funcionários, é possível desenhar estratégias para reduzir custos com benefícios.

3. Diversidade de necessidades dos colaboradores

Para ser realmente vantajoso, o pacote de benefícios deve atender as necessidades e interesses dos colaboradores. Isso nem sempre é fácil quando há um grupo muito diverso dentro de uma mesma organização. A expansão do perfil dos funcionários, seja do ponto de vista etário, geográfico ou comportamental, é uma constante crescente em qualquer organização. Hoje em dia não é raro encontrar equipes que reúnem quatro gerações diferentes ou quadros multinacionais e multiculturais.

Não existe saída melhor para resolver essa situação do que o modelo de benefícios flexíveis. Ao ter liberdade para tomar a decisão de quais vantagens vão compor o seu pacote, os colaboradores contam com uma solução fiel às suas expectativas e demandas. Além disso, eles também recebem rapidamente seus benefícios e podem utilizar os créditos com um cartão bandeira Mastercard aceito em milhões de estabelecimentos. E essa facilidade é disponível desde o primeiro dia na empresa, ou seja, a sensação de pertencimento à empresa começa já no onboarding.

Preparamos um material para você saber mais sobre as diferenças entre os benefícios tradicionais e flexíveis. Acesse gratuitamente:

4. Dificuldade na atração e retenção de talentos

Uma das principais contribuições do RH para as empresas de alto desempenho está na atração, retenção e desenvolvimento dos talentos, que vão contribuir para os melhores resultados da organização. Essa tarefa é prejudicada pela combinação entre concorrência cada vez mais ampla e a escassez de mão de obra especializada.

Você sabe que a atração e retenção de talentos é composta por vários aspectos, entre eles a políticas de reconhecimento e recompensas. Flexibilizar benefícios traz um novo conceito para toda a remuneração. Eles aprimoram a estratégia de fidelização do colaborador à empresa, ao demonstrar, na prática, que o valor oferecido não se resume ao salário base. Isso porque é possível levar em consideração fatores como funcionalidades, vantagens e economia na hora de escolher os benefícios. Dessa forma, a organização atende e respeita a demanda individual de cada colaborador, potencializando os efeitos positivos da política de remuneração. Lembre-se: o pacote de benefícios normalmente interfere na tomada de decisão do colaborador quando se trata da permanência ou aceitação de um novo convite de trabalho.

5. Falta de engajamento

falta de engajamento pode afetar toda a cadeia produtiva da empresa, já que um funcionário sem motivação limita a própria atividade e ainda pode acabar contagiando os colegas com o mesmo comportamento. E, assim como a atração e retenção de talentos, a motivação envolve diversos fatores, entre eles o reconhecimento.

Os benefícios retiram barreiras entre o trabalhador e a produtividade. Já a flexibilidade é uma inovação no relacionamento entre empresa e colaborador que favorece ainda mais esse processo. O modelo garante que todos os funcionários, independentemente de suas preferências pessoais, estejam mais satisfeitos com os benefícios recebidos por terem suas necessidades pessoais legitimadas. Com a satisfação, também há a tendência de aumento na motivação da equipe e, consequentemente, no desempenho.

6. Falta de percepção de valor dos benefícios

No modelo tradicional de benefícios, é baixa a compreensão do empregado para perceber e reconhecer o benefício concedido pela empresa. Essa falta de percepção se agrava porque, muitas vezes, o colaborador nem mesmo utiliza a vantagem que é disponibilizada por não ser uma necessidade efetiva para a vida dele. E, assim, aquele investimento em remuneração estratégica, que muitas vezes faz grande diferença no balanço das contas, acaba não tendo nenhum retorno.

Adotar benefícios flexíveis significa assegurar a conscientização do colaborador quanto ao investimento da empresa na valorização dele. A percepção de valor aumenta uma vez que o empregado se envolve diretamente com o gerenciamento dos recursos. Basta lembrar que, para usufruir dos benefícios, os colaboradores levam em consideração as opções que farão mais sentido para a sua qualidade de vida.

Aposte na solução

Benefícios flexíveis são a forma mais atraente de oferecer vantagens porque contemplam, efetivamente, as necessidades de cada colaborador. Esse modelo também é uma ótima ferramenta para organizações que querem incentivar e valorizar a autonomia, liberdade e responsabilidade das equipes.

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