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Gestão de Pessoas16 de junho de 2025

Como liderar a Geração Z no mercado de trabalho

Entenda o que os jovens de 18 a 30 anos valorizam e esperam da liderança atual

Como liderar a Geração Z no mercado de trabalho

A Geração Z no mercado de trabalho já está moldando novas formas de pensar, comunicar e se relacionar nas empresas. Segundo o Fórum Econômico Mundial, até o final de 2025, ela deve representar 27% da força de trabalho global. Formada por jovens de 18 a 30 anos, essa geração valoriza propósito, autonomia e ambientes mais abertos ao diálogo.

Se você, líder, sente dificuldade em se conectar com esse novo perfil, saiba que não está sozinho. A gestão de pessoas está evoluindo — e entender as expectativas da Geração Z no mercado de trabalho é essencial para construir equipes mais engajadas, produtivas e alinhadas aos valores da empresa.

Neste artigo da Metadados, especialista em soluções para RH, você confere os principais desafios e oportunidades de liderar esses jovens talentos, com dicas práticas para desenvolver uma liderança mais próxima e eficaz.

Quem é a Geração Z?

A Geração Z, também chamada de Gen Z ou Zoomers, nasceu entre 1995 e 2010 e já marca presença em diversas equipes. Diferente dos Baby Boomers, que buscavam estabilidade, da Geração X, mais orientada à entrega, ou dos Millennials, mais focados em crescimento, a Geração Z prioriza qualidade de vida, bem-estar e saúde mental.

Eles querem aprender, contribuir e crescer, mas sem abrir mão do equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Isso impacta diretamente a gestão de pessoas e a forma como as lideranças precisam se adaptar.

Segundo um relatório da Monster, 47% dos jovens da Geração Z deixariam o emprego se o ambiente de trabalho se tornasse tóxico, e 39% pediriam demissão para buscar mais equilíbrio. Esses dados mostram que entender o comportamento da Geração Z é essencial para reter talentos e fortalecer a cultura da empresa.

O impacto da Geração Z no mercado de trabalho

A presença da Geração Z no mercado de trabalho tem provocado mudanças profundas nas organizações. Essa geração trouxe à tona a urgência de engajar talentos de forma mais humana, flexível e conectada com seus valores.

Temas como equilíbrio, propósito e escuta ativa deixaram de ser secundários e passaram a ser prioridade. Modelos tradicionais de liderança e comunicação estão sendo repensados, abrindo espaço para uma cultura mais horizontal, colaborativa e transparente.

Esse movimento tem impactado diretamente a gestão de pessoas. Segundo o relatório de Tendências 2025 da GPTW, 76% dos gestores já consideram a Geração Z como o maior desafio da liderança atual. Isso reforça que as transformações são reais — e que se adaptar às expectativas da Geração Z é essencial para manter o engajamento, a produtividade e a conexão com a cultura organizacional.

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O que a Geração Z espera de um líder

Liderar a Geração Z vai além de engajar. É preciso adaptar o olhar: não se trata de mudar completamente o estilo de liderança, mas de evoluir a forma de comunicar, acompanhar e desenvolver o time com mais proximidade, clareza e intenção.

A Geração Z valoriza escuta genuína, ambientes seguros para trocar ideias e líderes que respeitam as diferenças. Querem entender o propósito por trás das decisões, ter liberdade para agir e contar com apoio constante — especialmente em um mercado de trabalho em transformação.

Além disso, é importante lembrar que muitas equipes são compostas por diferentes gerações. Por isso, liderar essa geração mais jovem também envolve considerar a diversidade geracional, promovendo trocas entre perfis, respeitando experiências distintas e criando um ambiente onde todos aprendem e evoluem juntos.

5 habilidades da Geração Z que podem fortalecer seu time

A Geração Z no mercado de trabalho traz habilidades únicas que, quando bem orientadas, podem impulsionar resultados e transformar a cultura das equipes. Mais do que se adaptar, esses jovens querem contribuir — e têm muito a oferecer.

Confira cinco competências marcantes da Geração Z que podem fortalecer o time:

  1. Agilidade digital

Conectados desde cedo, esses profissionais dominam redes socais e outras ferramentas digitais com facilidade. Aprendem rápido, são curiosos e tendem a encontrar soluções práticas para os desafios do dia a dia.

  1. Mentalidade criativa e questionadora

A Geração Z gosta de entender o porquê das coisas. Por isso, costuma propor melhorias, questionar o que não faz sentido e repensar processos engessados. Um perfil valioso para ambientes inovadores.

  1. Comunicação direta e informal

Acostumados com interações rápidas, preferem uma comunicação simples, objetiva e horizontal. Essa abordagem pode trazer mais fluidez e proximidade para o time — desde que haja abertura para o diálogo.

  1. Consciência social e ambiental

Essa geração valoriza empresas com propósito, diversidade e responsabilidade social. Esse senso crítico fortalece a cultura da empresa e aproxima a marca de causas relevantes.

  1. Desejo de aprendizado constante

A Geração Z quer crescer. Busca ambientes de troca, feedbacks e oportunidades de desenvolvimento. Com apoio da liderança, pode assumir um papel protagonista na evolução da equipe.

Reconhecer essas qualidades é o primeiro passo para construir uma gestão de pessoas mais diversa, adaptável e conectada com o presente — e com o futuro.

Estratégias para reter e engajar a Geração Z

Engajar e reter a Geração Z no mercado de trabalho vai além de oferecer bons benefícios. Esses profissionais querem sentir que estão aprendendo, sendo ouvidos e contribuindo com algo que faça sentido. Para isso, algumas estratégias podem transformar a rotina de quem lidera:

Crie espaços de escuta real

Reuniões 1:1, feedbacks contínuos e momentos de troca são essenciais. A Geração Z valoriza a transparência e o sentimento de que sua opinião realmente importa.

Ofereça oportunidades de desenvolvimento

Cursos, mentorias, projetos e planos de crescimento mantêm esses profissionais engajados e com vontade de evoluir.

Aposte na flexibilidade com responsabilidade

Horários flexíveis, modelo híbrido ou remoto e autonomia na execução demonstram confiança — e, em troca, costumam gerar mais comprometimento e entrega.

Dê sentido ao trabalho

A Geração Z quer entender o impacto do que faz. Mostrar o propósito por trás das tarefas e conectar os objetivos do time com os da empresa fortalece o engajamento.

Construa uma cultura acolhedora

Ambientes seguros, leves e diversos fazem com que esses talentos queiram ficar. Não é sobre grandes investimentos, mas sim sobre atitudes consistentes e respeito no dia a dia.

Reter a Geração Z no mercado de trabalho exige uma liderança mais empática, aberta ao diálogo e alinhada com os princípios da nova gestão de pessoas. Com escuta ativa, clareza e propósito, é possível criar vínculos duradouros — e formar equipes mais fortes e conectadas.

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Conclusão

A comunicação é a base para engajar a Geração Z no mercado de trabalho. Criar uma cultura de escuta, dar feedbacks e acompanhar de perto o time são atitudes que fortalecem vínculos e melhoram os resultados.

Para líderes e profissionais de RH, esse acompanhamento pode ser mais simples com o apoio da tecnologia. O Vibe da Metadados é uma solução que facilita conversas 1:1, registra devolutivas, acompanha a evolução da equipe e torna a gestão de desempenho mais fluida e estratégica.

Se você quer melhorar a comunicação com o time, fortalecer a cultura da empresa e reter talentos da nova geração, conheça o Vibe. Agende uma demonstração gratuita e confira, na prática, como a tecnologia pode transformar sua liderança.

Conheça quem escreveu o artigo

  • Carolina Knob
    Carolina Knob

    Carolina é jornalista com pós-graduação em Marketing de Conteúdo, SEO e Inbound Marketing. Nos seus mais de 10 anos de experiência na área da Comunicação sempre trabalhou com produção de conteúdo. Na Metadados, escreve as notícias mais atualizadas sobre Recursos Humanos.

  • Fernanda de Oliveira
    Fernanda de Oliveira

    Formada em Gestão de Recursos Humanos pela Faculdade da Serra Gaúcha com MBA em Gestão de Pessoas, Competências e Coaching pela mesma instituição. Com mais de 12 anos de experiência nas áreas de recrutamento e seleção e gestão de pessoas, atua como analista de Recursos Humanos na Metadados.

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