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Gestão de Pessoas15 de julho de 2025

Job Crafting: como aplicar na sua gestão de pessoas

A chave para aumentar o engajamento e se conectar com os valores dos colaboradores

Job Crafting: como aplicar na sua gestão de pessoas

O que faz com que uma pessoa se sinta realmente conectada ao seu trabalho? Já parou para pensar nisso? Para além de salário e benefícios, a sensação de propósito e o espaço para usar seus talentos fazem toda a diferença. É nesse ponto que entra o Job Crafting.

Para quem nunca ouviu falar, trata-se de uma abordagem cada vez mais adotada por empresas que desejam equipes mais engajadas, criativas e satisfeitas.

Muito além de uma tendência, o Job Crafting valoriza o protagonismo do colaborador, permite que ele faça pequenos ajustes no seu dia a dia e muda a forma como ele enxerga o próprio trabalho. Isso tudo sem necessariamente mudar de função.

Se você é profissional de RH e busca formas mais criativas de fortalecer a cultura da sua empresa, este conteúdo da Metadados, empresa que desenvolve sistemas de RH e DP, é para você.

O que é Job Crafting?

Job Crafting é o processo em que o próprio colaborador assume um papel ativo para redesenhar a sua rotina de trabalho, com base em seus interesses, talentos e valores pessoais. Ele adapta suas tarefas, seus relacionamentos e sua visão sobre o que faz, buscando mais propósito e motivação.

Não estamos falando de grandes mudanças. Muitas vezes, são ajustes sutis, como propor um projeto mais alinhado com suas habilidades, buscar mais interação com outros setores ou ressignificar o impacto do seu trabalho, são o que fazem a diferença.

Não estamos falando de grandes mudanças. Muitas vezes, são ajustes sutis — como propor um projeto mais alinhado com suas habilidades, buscar mais interação com outros setores ou ressignificar o impacto do seu trabalho — que fazem a diferença.

Para que esses pequenos ajustes sejam eficazes, é essencial que a pessoa se conheça bem: entender seus pontos fortes, seus limitantes e aquilo que, para si, demanda maior esforço. Esse autoconhecimento permite que ela adeque sua rotina de trabalho de forma mais estratégica.

E, nos casos em que não é possível evitar determinadas tarefas, esse entendimento contribui para que o esforço exigido não se torne tão desgastante a ponto de gerar desmotivação.

Esse redesenho pode acontecer em três dimensões:

  • Nas tarefas: o que eu faço?
  • Nos relacionamentos: com quem e como me conecto?
  • Na cognição: por que isso importa para mim?

De onde vem esse conceito?

O termo Job Crafting foi criado por duas pesquisadoras norte-americanas, Amy Wrzesniewski e Jane Dutton, ao estudarem um grupo de profissionais da limpeza em um hospital.

Apesar de realizarem as mesmas tarefas, alguns enxergavam o trabalho como mecânico e cansativo, enquanto outros o percebiam como parte essencial do processo de cura dos pacientes.

Essa diferença não está nas funções em si, mas no modo como cada pessoa se apropria delas. Essa é a essência do Job Crafting: transformar o trabalho a partir da forma como nos relacionamos com ele.

Guia do RH: bem-estar no ambiente de trabalho

Por que o Job Crafting é importante para as empresas?

Vivemos um momento em que o desengajamento no trabalho é um problema real, que cresce a cada dia. Dados de uma pesquisa recente encomendada pelo LinkedIn mostraram que 60% dos profissionais estão insatisfeitos com seus empregos.

Enquanto isso, a pesquisa “Workforce Hopes and Fears” da PwC, aponta que cerca de 75% dos profissionais aceitariam ganhar menos para trabalhar em uma empresa alinhada com seus valores.

Esse cenário impacta diretamente as obrigações e preocupações do dia a dia do RH, incluindo clima organizacional, índices de turnover e, claro, a performance da empresa.

Quando as pessoas têm liberdade para moldar seu trabalho sem o problema do microgerenciamento, elas tendem a:

No fim do dia, o Job Crafting pode ser um caminho para a retenção de talentos, o fortalecimento da cultura e a melhora da performance com base em autonomia e propósito.

Vantagens do Job Crafting

Quando aplicado com escuta, cuidado e estratégia, o Job Crafting traz benefícios concretos:

Além disso, há impactos importantes na saúde mental: ao ressignificar suas tarefas e seu papel, o colaborador se sente menos preso à rotina e mais conectado com os seus valores.

Como aplicar o Job Crafting na prática?

Embora a iniciativa parta do colaborador, é fundamental que a empresa — e especialmente o RH — crie um ambiente seguro e aberto para que isso aconteça. Aqui vão alguns caminhos:

1. Redesenho de tarefas

  • Incentivar a participação em projetos que combinem com seus interesses;
  • Oferecer espaço para que a pessoa proponha melhorias em processos;
  • Ajustar escopos de forma flexível, conforme perfil e competências.

2. Fortalecimento de relacionamentos

3. Ressignificação cognitiva

  • Ajudar o colaborador a enxergar o impacto do seu trabalho;
  • Promover conversas sobre propósito, valores e identidade;
  • Estimular reflexões sobre como seu papel se conecta às metas e objetivos da empresa.

Essas ações ainda podem ser integradas a outras estratégias, como rodas de conversa e feedbacks individuais, programas de desenvolvimento e autoconhecimento, a criação de Planos de Desenvolvimento Individual (PDIs) e, claro, pesquisas de clima e satisfação.

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Qual o papel do RH nesse processo?

É muito importante que o Job Crafting não seja algo imposto, e sim incentivado. Cabe ao profissional de RH criar oportunidades, oferecer ferramentas e cultivar um ambiente onde os colaboradores sintam confiança para propor mudanças.

É muito importante que o Job Crafting não seja algo imposto, e sim incentivado. Cabe ao profissional de RH criar oportunidades, para que através das lideranças sejam oferecidas ferramentas e se cultive um ambiente onde os colaboradores sintam confiança para propor mudanças.

Algumas atitudes que o RH pode adotar:

E atenção: colaboradores sobrecarregados dificilmente conseguirão pensar em ressignificar o que fazem. Por isso, garantir uma distribuição justa de tarefas também é parte essencial da estratégia.

Quando começar?

O melhor momento para aplicar o Job Crafting é aquele em que o colaborador demonstra desejo por mudança, ou quando o RH percebe sinais de insatisfação, baixa motivação ou falta de engajamento.

Outros momentos propícios são:

O importante é que você, como profissional responsável pela gestão de pessoas, esteja atento e disponível para apoiar esse movimento de dentro para fora.

Conclusão

Como vimos, o Job Crafting é muito mais do que uma metodologia: é um convite para que as pessoas se reconectem com o que fazem e se sintam parte ativa na construção de um trabalho mais significativo.

Para o RH, representa uma grande oportunidade de desenvolver ambientes mais humanos, flexíveis e preparados para o futuro[Jd2] . Pode ter certeza: os benefícios aparecem tanto para quem trabalha quanto para a empresa, que valoriza esse protagonismo.

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Conheça quem escreveu o artigo

  • Bruna Valtrick
    Bruna Valtrick

    Bruna é jornalista, produtora de conteúdo e estudante de Filosofia, especializada em SEO e Inbound Marketing e com 10 anos de experiência em redação de textos. Acredita que boas histórias valem mais do que palavras difíceis e que todo texto existe por um propósito. Na Metadados, cria conteúdos estratégicos e sempre atualizados sobre Recursos Humanos.

  • Liliane Mrás Silveira
    Liliane Mrás Silveira

    Formada em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Luterana do Brasil, Pós Graduada em Coaching com ênfase em PNL pela universidade IERGS/UNIASSELVI e em Neurociência Comportamental e Organizacional pela universidade La Salle. Com mais de 10 anos de experiência na área de gestão de pessoas, atua como analista de recursos humanos na Metadados.

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