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Gestão de Pessoas16 de julho de 2025

Maturidade organizacional: em qual estágio está sua empresa?

Descubra como uma empresa mais madura traz resultados melhores para o RH

Maturidade organizacional: em qual estágio está sua empresa?

Você sente que o RH da sua empresa tem feito de tudo um pouco, mas os resultados ainda parecem distantes do ideal? Talvez seja hora de olhar com mais atenção não só para a cultura da empresa, mas para algo que nem sempre é visível no dia a dia: o nível de maturidade organizacional.

Entender o que é maturidade no ambiente organizacional e reconhecer em que estágio sua empresa está pode fazer toda a diferença para planejar os próximos passos com mais confiança. E evitar aquela sensação de estar sempre correndo sem sair do lugar.

Neste artigo da Metadados, empresa que desenvolve sistemas para Departamento Pessoal e Gestão de Pessoas, vamos conversar sobre o conceito de maturidade organizacional, os diferentes níveis de evolução das empresas, como fazer um bom diagnóstico e o papel do RH nesse processo.

O que é maturidade organizacional?

Maturidade organizacional é a capacidade que uma empresa tem de funcionar de forma estruturada, consciente e estratégica. Isso vale para tudo: dos processos operacionais ao jeito como as pessoas se comunicam, decidem e se desenvolvem no dia a dia.

Ser uma empresa madura não significa ser grande, antiga ou mesmo tecnológica. Significa ter práticas claras, objetivos bem definidos, uma cultura que conversa com os comportamentos e decisões que acontecem na prática.

Em outras palavras, é muito mais sobre consistência e evolução do que sobre tamanho.

Por que entender o nível de maturidade importa?

Um estudo recente da multinacional brasileira Objective mostrou que cerca de 60% das empresas ainda operam com um nível baixo de maturidade organizacional. Isso significa que a maioria das empresas ainda está organizando a base, testando processos e tentando integrar melhor suas áreas.

Esses dados mostram que entender a maturidade da sua empresa não é só um exercício de autoconhecimento: é também uma forma de tornar as decisões mais certeiras e os investimentos mais estratégicos.

Entretanto, é preciso reconhecer que nem toda equipe de RH atingirá ou precisa atingir o mais alto nível de maturidade. Cada organização tem suas necessidades, baseadas em seu contexto de negócio, tamanho, segmento ou foco estratégico.

Portanto, entender o nível de maturidade pode ser uma ferramenta valiosa para inspirar crescimento, incentivar a inovação e garantir que a equipe de RH esteja qualificada e alinhada para atender às constantes mudanças da organização.

Com esse diagnóstico em mãos, o RH consegue:

No fim das contas, o diagnóstico funciona como uma bússola: mostra onde a empresa está e qual o caminho mais viável para onde se quer chegar.

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Quais são os níveis de maturidade nas empresas?

Existem várias formas de mapear esse processo de amadurecimento. Uma das mais utilizadas é inspirada no modelo People Capability Maturity Model, que divide o desenvolvimento organizacional em cinco etapas.

Abaixo, explicamos cada uma delas com exemplos do cotidiano do RH.

1. Estágio inicial: na base da correria

Nesse começo, o RH costuma funcionar de forma bem reativa. Ou seja, as ações são focadas em demandas urgentes, com pouco planejamento e metas pouco definidas.

Em geral, a área ainda não possui métodos ou práticas consistentes para a aquisição, retenção e desenvolvimento de talentos, e normalmente os líderes não possuem competências de gestão de pessoas.

Sinais desse estágio:

Esse é um estágio bastante comum, especialmente em empresas em crescimento ou que ainda não investiram na estruturação da gestão de pessoas.

2. Estágio gerenciado: começando a organizar a casa

Aqui, o RH começa a implementar práticas mais estruturadas, como treinamentos, feedbacks e processos seletivos mais planejados. Ainda falta integração entre áreas e as ações são mais pontuais, mas já existe um olhar voltado ao futuro.

Você pode notar:

  • Primeiro esforço em capacitar líderes;
  • Equipes começando a se envolver nas decisões;
  • Falta de padrão e integração entre as áreas;

Início da organização dos processos de gestão de desempenho.

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3. Estágio definido: quando o RH entra no jogo estratégico

Aqui, o RH passa a ser reconhecido como parceiro da liderança. Os processos de avaliação, desenvolvimento de carreira e cultura organizacional estão mais claros e fazem parte da rotina.

Neste estágio, o RH possui uma estrutura bem definida e consegue desenvolver as competências necessárias para a organização, com níveis de adaptação e personalização para áreas e indivíduos.

Principais práticas:

Nesse ponto, a empresa começa a perceber os resultados das ações de RH de forma mais concreta e conectada à estratégia.

4. Estágio previsível: decisões baseadas em dados

Agora, os dados começam a ditar o ritmo. O RH trabalha com indicadores claros, analisa tendências, identifica riscos e oportunidades com mais agilidade. As áreas se conversam melhor e a gestão de pessoas ganha ainda mais credibilidade.

Nessa etapa, as práticas de gestão de pessoas já possuem métricas definidas e seus resultados são gerenciados, fazendo o julgamento necessário para as ações preventivas e corretivas.

Aqui é comum ver:

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5. Estágio otimizado: melhoria contínua

No último nível, o RH é parte essencial do sucesso da empresa. Neste estágio, a área já testou métodos, aprendeu com os erros e agora atua com foco total em inovação, cultura forte e excelência no desempenho.

Marcas dessa fase:

  • Uso inteligente de dados para antecipar tendências;
  • RH como influenciador de decisões em alto nível;
  • Equipes com clareza de propósito e autonomia;
  • Práticas bem estabelecidas e sempre em evolução.

Em outras palavras, é o estágio da consistência. Aqui, todas as decisões fazem sentido, todos os processos funcionam e a cultura se fortalece a cada novo ciclo.

Como identificar o nível de maturidade da sua empresa?

Inicialmente, é importante fazer esse diagnóstico com os pés no chão. O objetivo não é julgar ou buscar um estágio ideal, mas entender com clareza onde estamos para agir com mais precisão.

Você pode usar questionários, rodas de conversa, entrevistas ou uma autoavaliação estruturada. O importante é olhar com atenção para alguns pontos-chave:

Temas para avaliar:

  • Cultura: o propósito da empresa é conhecido, lembrado e vivido nas diversas situações no dia a dia? As pessoas reconhecem o alinhamento de valores pessoais com os da empresa;
  • Recrutamento e seleção: neste processo, há critérios claros? Ele é bem estruturado?
  • Comunicação interna: as informações circulam com transparência?
  • Liderança: os líderes são preparados e apoiam o crescimento das equipes?
  • Ambiente de trabalho: as condições favorecem a saúde, segurança e desempenho?
  • Inovação: existe incentivo para experimentar e arriscar em coisas novas, e os erros são vistos como parte do processo de inovação?
  • Avaliação de desempenho: existe uma rotina clara e justa de avaliação?
  • Indicadores e dados: o RH trabalha com métricas? Essas informações orientam decisões?

A partir dessas respostas, você terá uma fotografia mais fiel da realidade da sua empresa e poderá planejar ações que realmente façam sentido.

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Maturidade organizacional é caminho, não ponto de chegada

Se tem algo que podemos aprender ao longo do tempo é que maturidade organizacional não é sobre o destino, mas sobre a jornada. O papel do RH, nesse percurso, é ajudar a empresa a enxergar melhor, decidir com mais clareza e crescer de forma sustentável.

Se sua empresa ainda não sabe qual é o seu estágio de maturidade, talvez agora seja um bom momento para começar essa conversa. Vale lembrar que os níveis mais avançados de maturidade irão exigir a preparação da equipe de RH para um processo de transformação digital.

Isso significa apostar na adoção de tecnologias, automação de processos e o uso da análise de dados em todas as práticas de RH.

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Conheça quem escreveu o artigo

  • Bruna Valtrick
    Bruna Valtrick

    Bruna é jornalista, produtora de conteúdo e estudante de Filosofia, especializada em SEO e Marketing de Conteúdo, e com 10 anos de experiência em redação de textos. Na Metadados, cria conteúdos estratégicos e sempre atualizados sobre Recursos Humanos.

  • Andréia da Silva
    Andréia da Silva

    Formada em Administração de Empresas, MBA em Gestão de Projetos, especialização em UX Design & Learning Experience e Neurociência e Comportamento, com atuação há mais de 25 anos em Recursos Humanos. Atualmente é Head de People na Metadados.

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