Gestão de Pessoas6 de outubro de 2025

Bem-estar no trabalho: como medir a satisfação do seu time

Saiba como o RH pode promover um ambiente que favorece o engajamento da equipe, a partir da preocupação com as pessoas.

Bem-estar no trabalho: como medir a satisfação do seu time

Por muito tempo, o conceito de bem-estar no trabalho esteve associado a altos salários. A métrica era sempre o poder aquisitivo que a empresa proporcionava ao colaborador, por mais que os meios para assegurar o cargo comprometessem a saúde do profissional.

No entanto, os valores defendidos pelas novas gerações e confirmados por pesquisas recentes possibilitaram uma transformação no mercado.

Atualmente, ambientes de trabalho harmoniosos, baseados no respeito, na empatia e na flexibilidade, são o novo padrão para atrair e reter talentos.

E para garantir, na prática, a máxima de que pessoas felizes produzem mais e melhor, o departamento de gestão de pessoas tem um papel fundamental junto a líderes e liderados.

Quer saber mais sobre o tema? Confira este conteúdo preparado pela Metadados, empresa especializada em sistemas para a gestão de Recursos Humanos.

Boa leitura!

O que é bem-estar?

Pensar em bem-estar, hoje, é considerar um estado de satisfação e conforto que envolva pelo menos três aspectos:

  • Físico: diretamente relacionado ao corpo, englobando a nutrição, disposição, atividade física e descanso;
  • Social: ligado aos relacionamentos e condições socioeconômicas;
  • Mental: que diz respeito à capacidade lógica, à concentração, bem como à saúde mental.

No passado, contudo, o bem-estar era limitado à saúde física e às condições materiais necessárias para suprir necessidades básicas.

Hoje, o conceito se expandiu, valorizando a saúde emocional e os bons relacionamentos, que, segundo a psicóloga Susan Andrews, são essenciais para reduzir o estresse e fortalecer o sistema imunológico.

Além disso, o bem-estar pode ser desenvolvido por meio de práticas como respiração, relaxamento e meditação, que ajudam no equilíbrio entre corpo e mente.

O que significa ter bem-estar no trabalho?

No ambiente corporativo, o bem-estar requer um conjunto de práticas e estratégias para assegurar ao colaborador a melhor experiência possível.

Vale lembrar que cada trabalhador passa mais da metade de seu dia dedicado à execução de tarefas profissionais. Por isso, a tal paz de espírito e bem-estar almejados na vida doméstica só são possíveis se também voltarmos nossa atenção ao ambiente de trabalho.

Uma pesquisa realizada pela Gympass, maior plataforma de bem-estar corporativo do mundo, ouviu mais de 9 mil pessoas, em nove países, sobre a relação entre bem-estar e trabalho.

Esses foram os resultados:

Infográfico sobre bem-estar no trabalho

Portanto, se a ideia da corporação é atrair e reter bons profissionais, deve pensar de forma prioritária em um programa de saúde e bem-estar.

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A relação entre engajamento e produtividade

A dedicação ao trabalho que todo líder espera de seu liderado é uma via de mão dupla: se o desejo é ter ao lado um colaborador engajado, é preciso, primeiramente, investir nele.

Para começar, proporcionar um ambiente de trabalho menos estressante estimula competências, impacta diretamente na satisfação e ainda melhora a produtividade da equipe.

Por mais que o engajamento seja o foco e a busca por colaboradores presentes, focados e energizados o objetivo, deve existir, também, um propósito. Convenhamos que de nada adianta ter o time dos sonhos se a organização não traz objetivos e valores próprios.

Profissionais engajados compreendem a missão da organização e tendem a se identificar com ela, dedicando-se naturalmente para mantê-la no caminho certo.

Essa dedicação espontânea alinha os objetivos da empresa com os do colaborador, tornando o sucesso organizacional a principal motivação de ambos.

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Como medir a satisfação do colaborador?

Uma empresa só alcança o sucesso quando sua equipe se sente verdadeiramente satisfeita por fazer parte dela.

Se as pessoas não se sentem confortáveis no ambiente de trabalho ou percebem que suas necessidades não são atendidas, o desgaste e a frustração aumentam, podendo, em casos mais graves, evoluir para distúrbios emocionais como:

  • Depressão;
  • Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional;
  • Síndrome do Pânico;
  • Transtornos de ansiedade.

Para criar um ambiente de bem-estar no trabalho, sua empresa pode e deve ir além, incorporando a escuta ativa como uma rotina constante.

Isso envolve ferramentas que avaliem não apenas a saúde dos colaboradores, mas também o clima organizacional como um todo.

A seguir, confira indicadores de gestão de pessoas que ajudam a acompanhar mensalmente os movimentos do seu time.

1. Absenteísmo

Refere-se ao período em que o colaborador se ausenta do trabalho, seja por motivos de saúde, pessoais ou outros.

Monitorar o absenteísmo é essencial para entender o nível de engajamento da equipe, identificar possíveis problemas de clima ou sobrecarga e planejar ações que promovam o bem-estar do time.

2. Turnover

Representa a taxa de rotatividade dos profissionais dentro da empresa, ou seja, o número de saídas em relação ao total de colaboradores.

Um turnover alto pode indicar insatisfação, falta de perspectiva ou problemas na gestão. Analisar esse indicador ajuda a identificar causas e implementar estratégias para melhorar a retenção de talentos, reduzindo custos e mantendo a estabilidade do time.

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3. Entrevista de desligamento

É uma conversa realizada com o colaborador no momento da saída para compreender as razões que o levaram a deixar a empresa.

Essa prática permite identificar padrões recorrentes, como insatisfação com a liderança, falta de oportunidades ou condições de trabalho inadequadas, fornecendo insights valiosos para ajustar processos e evitar futuras perdas de talentos.

No entanto, nada é mais eficaz do que perguntar diretamente aos colaboradores sobre sua satisfação e sugestões de melhoria.

Para isso, a pesquisa de clima organizacional é fundamental: um questionário que aborda diversos aspectos da empresa, como diversidade, plano de carreira, benefícios e liderança.

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O Vibe é uma ferramenta que promove uma cultura de diálogo constante na empresa, facilitando conversas estruturadas em onboarding, one-on-one, além de abordagens focadas em comportamento, carreira e desenvolvimento pessoal.

Essas práticas ajudam a identificar pontos fortes e oportunidades de melhoria, incentivando o colaborador a assumir o protagonismo em sua própria evolução profissional.

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Conheça quem escreveu o artigo

  • Andréia da Silva
    Andréia da Silva

    Formada em Administração de Empresas, MBA em Gestão de Projetos, especialização em UX Design & Learning Experience e Neurociência e Comportamento, com atuação há mais de 25 anos em Recursos Humanos. Atualmente é Head de People na Metadados.

  • Róger Ruffato
    Róger Ruffato

    Jornalista com 15 anos de experiência em produção de reportagens para TV, rádio e jornal. Também já desempenhou os papéis de assessor de imprensa e gestor de mídias sociais. Atualmente tem seus estudos voltados à área do Marketing e atua como produtor de conteúdo na Metadados, onde escreve sobre as novidades do universo de Recursos Humanos.

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