Utilizamos dados de cookies para garantir o funcionamento do website, para analisar e personalizar nossos conteúdos e anúncios durante sua navegação em nossa plataforma e em serviços de terceiros parceiros. Ao navegar pelo site, você autoriza a METADADOS a coletar tais informações e utilizá-las para estas finalidades, e concorda com a nossa política de privacidade

Gestão de Pessoas17 de junho de 2025

Reengenharia Organizacional: como o RH pode liderar mudanças

Transformar processos é importante, mas transformar com as pessoas é essencial

Reengenharia Organizacional: como o RH pode liderar mudanças

Sabe aquela sensação de que a empresa está rodando no automático, com processos pesados, equipes sobrecarregadas e entregas que não evoluem como deveriam? Pois é.

Muitas organizações vivem esse cenário todos os dias. E, para sair desse ciclo, não basta apenas ajustar pontas soltas: em alguns casos, é preciso repensar tudo do zero. É aí que entra a reengenharia organizacional.

Neste artigo, nós da Metadados, empresa que desenvolve sistemas de RH, vamos explicar o que é reengenharia organizacional, quais são seus tipos, como fazer na prática e, claro, qual o papel que o RH tem nesse processo.

Boa leitura!

O que é reengenharia organizacional?

A reengenharia organizacional é uma estratégia de gestão focada na análise e no redesenho dos processos de uma empresa, com o objetivo de aumentar a eficácia e a qualidade dos resultados.

A abordagem foi criada nos anos 1990 por Michael Hammer e James Champy. A proposta é simples: reestruturar processos inteiros com foco em aumentar a produtividade, reduzir custos, melhorar a experiência das pessoas e tornar a empresa mais ágil. Tudo isso sem perder de vista a gestão de pessoas.

Essa estratégia faz mais sentido do que nunca num contexto em que as empresas precisam lidar com mudanças rápidas, novas tecnologias e dinâmicas de trabalho cada vez mais complexas.

Por que o RH deve ser protagonista nessa transformação?

reengenharia-organizacional-livro.webp

Pode até parecer que reengenharia tem mais a ver com TI, qualidade ou engenharia. Mas a verdade é que nenhuma mudança estrutural se sustenta se não levar em conta as pessoas. E é por isso que o RH precisa estar no centro desse movimento.

Afinal, o RH conhece os talentos, os desafios e as potencialidades da equipe, além de ser o setor que mais entende de mudança cultural. E a reengenharia por princípio exige muito dessa mudança de mentalidade.

O profissional de RH também pode ajudar a redesenhar as estruturas com base em papéis, competências ou responsabilidades e não apenas cargos ou departamentos, além de comunicar essas mudanças de forma a gerar mais engajamento e aceitação entre os colaboradores.

Mais do que um apoio, o RH pode liderar a reengenharia, promovendo um processo mais humano, estratégico e conectado com os objetivos do negócio.

Tipos de reengenharia organizacional

A reengenharia organizacional pode ser aplicada a diferentes frentes dentro de uma empresa. A seguir, detalhamos os principais tipos e suas aplicações práticas:

Reengenharia de processos produtivos

Esse tipo é bastante comum em indústrias, empresas de manufatura e logística. A ideia é revisar a forma como os produtos ou serviços são concebidos, produzidos e entregues, eliminando etapas desnecessárias, reduzindo retrabalho e otimizando o uso de recursos.

Nessa frente, o RH pode atuar para garantir que os novos fluxos de trabalho estejam claros para os operadores, identificar gaps de competências, organizar capacitações para o uso de novas ferramentas ou processos, e ainda auxiliar na aquisição de talentos para incorporar competências novas nos times.

Reengenharia de processos administrativos

Foca em áreas como RH, financeiro, compras, jurídico e atendimento interno. A proposta é simplificar rotinas, cortar burocracias e digitalizar processos manuais. É onde se encontra muito potencial escondido de melhoria.

Além de aumentar a produtividade, isso também reduz o desgaste da equipe e evita desperdício de tempo em tarefas que não agregam valor direto ao negócio.

Neste contexto, o RH precisa assumir um papel estratégico como agente de transformação. Mais do que um executor de rotinas operacionais, o RH deve ser reconhecido como promotor da inovação organizacional, e faz isso:

Para isso, a automação de processos se torna um pilar fundamental. Ao adotar tecnologias modernas de gestão de recursos humanos, o RH ganha agilidade, precisão e escalabilidade em suas ações, sem abrir mão de um atendimento humano, personalizado e eficiente.

Reengenharia de softwares

Nem sempre a estrutura está defasada, às vezes é a tecnologia que não acompanha mais a complexidade da operação. Aqui, a reengenharia entra para rever o ecossistema tecnológico, incluindo ERPs, CRMs, ou sistemas de gestão de RH, por exemplo.

A transformação digital é uma grande aliada nessa etapa. De acordo com um estudo da McKinsey, empresas que adotam soluções digitais integradas em seus processos podem reduzir em até 20% seus custos operacionais, ao mesmo tempo em que aumentam suas receitas em cerca de 15%.

O papel do RH nesse processo inclui mapear a maturidade digital da equipe, identificar gaps ou lacunas de habilidades e planejar trilhas de aprendizado que preparem os colaboradores para essa nova realidade tecnológica.

Para o próprio RH, sistemas integrados de gestão de recursos humanos, Analytics, Inteligência Artificial e plataformas digitais passam a ser aliados no suporte à liderança, à tomada de decisões e à melhoria contínua da jornada do colaborador.

Essa reengenharia torna o RH digital, estratégico e inovador, capaz de transformar dados em insights, promover cultura e engajamento, além de contribuir diretamente para a sustentabilidade e competitividade do negócio.

Reengenharia estrutural

Quando a estrutura da empresa já não responde à estratégia, é hora de rever o organograma. Isso pode significar reduzir níveis hierárquicos, criar equipes multidisciplinares, implantar modelos ágeis ou até mesmo adotar formatos híbridos de liderança.

Imagine uma organização onde cada área funciona de forma isolada. A comunicação é truncada, a tomada de decisão é demorada e a equipe sofre. Com a reengenharia estrutural, a empresa pode formar times que reúnem pessoas de diferentes áreas para resolver problemas específicos. Isso encurta o caminho até a solução e aumenta a velocidade de entrega.

Esse tipo de mudança tem alto impacto emocional. Por isso, o RH precisa estar muito presente para acolher dúvidas, conduzir conversas difíceis e garantir que todos entendam o novo modelo e seu papel dentro dele.

Com esses quatro tipos de reengenharia, o RH tem um leque de possibilidades para contribuir de forma decisiva com a estratégia da empresa.

Guia Prático para um Planejamento Estratégico do RH. Acesse!

Como fazer reengenharia organizacional na prática

Sabemos que toda grande mudança gera dúvidas. Por onde começar? Como garantir que as pessoas embarquem nessa jornada? A seguir, compartilhamos um passo a passo que pode ajudar!

1. Faça um diagnóstico profundo

Antes de propor qualquer mudança, é preciso entender realmente o problema. Aqui, o RH pode aplicar pesquisas, fazer entrevistas com líderes e colaboradores, analisar dados de desempenho e cruzar essas informações com os objetivos estratégicos da empresa.

Algumas perguntas úteis nesse momento:

  • Quais processos geram retrabalho ou insatisfação?
  • Onde há desperdício de tempo, energia ou dinheiro?
  • O que a equipe sente que está travando a produtividade?

2. Planeje com estratégia

Depois do diagnóstico, é hora de definir as metas da reengenharia. É importante que elas sejam realistas, mensuráveis e conectadas ao plano estratégico da empresa.

Mas mais do que planejar ações, essa fase pede envolvimento. Não basta que a liderança saiba o que vai mudar, os times precisam estar juntos nessa. Aqui o RH entra com tudo: promovendo diálogos abertos, reuniões de alinhamento e ações para gerar senso de pertencimento.

3. Redesenhe os processos com foco em fluidez e valor

Chegou o momento de colocar a mão na massa. Com base nos dados e nas contribuições dos times, é hora de redesenhar os fluxos de trabalho, eliminar etapas que não agregam valor, simplificar procedimentos e automatizar onde fazer sentido.

Aqui, é importante garantir que:

  • As novas rotinas façam sentido para quem as executa;
  • Haja clareza sobre novos papéis e responsabilidades;
  • Os processos estejam integrados.

4. Implemente com suporte real às equipes

A gente sabe que mudança dá trabalho. Por isso, essa etapa exige apoio contínuo da liderança, presença ativa do RH e canais abertos para feedback.

É comum que as primeiras semanas sejam desafiadoras. Nesse período, o RH pode oferecer:

5. Acompanhe, ajuste, evolua

A reengenharia não termina quando os novos processos entram no ar. É preciso acompanhar indicadores, ouvir as pessoas envolvidas e fazer os ajustes necessários.

O RH pode coordenar essa fase com escutas estruturadas, avaliação de desempenho e sugestões de melhorias contínuas. Afinal, nenhuma mudança é estática, ela precisa evoluir junto com a empresa.

Para uma análise de dados completa, escolha dos melhores indicadores, criação de relatórios personalizados e muito mais, use a ferramenta certa. Conheça o Analytics, da Metadados e guie suas decisões de forma rápida e certeira, analisando indicadores de RH atualizados!

Banner do produto Analytics, da Metadados

Benefícios que vão além dos números

É claro que a reengenharia busca resultados concretos, como redução de custos, aumento de produtividade e agilidade operacional. Mas os impactos vão além:

Conclusão

Como vimos, reengenharia não é só sobre cortar custos ou reorganizar fluxos. É, acima de tudo, sobre fazer com que a empresa funcione melhor: para o negócio e para as pessoas.

Quando o RH lidera esse movimento, a transformação acontece com mais empatia, engajamento e consistência. As pessoas se sentem parte da mudança, e não apenas afetadas por ela.

Se sua empresa está vivendo um momento de estagnação, conflito entre áreas, processos engessados ou dificuldade em acompanhar o mercado, talvez seja a hora de repensar processos: com estratégia e protagonismo do RH.

O Portal Vibe, sistema de RH desenvolvido pela Metadados, garante mais eficiência e autonomia para líderes e colaboradores. Com ele, você descentraliza as demandas do RH e ainda agiliza a comunicação entre as equipes, reorganizando os processos e fazendo a gestão de pessoas com estratégia.

Clique no banner abaixo e conheça!

Conheça quem escreveu o artigo

  • Bruna Valtrick
    Bruna Valtrick

    Bruna é jornalista, produtora de conteúdo e estudante de Filosofia, especializada em SEO e Inbound Marketing e com 10 anos de experiência em redação de textos. Acredita que boas histórias valem mais do que palavras difíceis e que todo texto existe por um propósito. Na Metadados, cria conteúdos estratégicos e sempre atualizados sobre Recursos Humanos.

  • Andréia da Silva
    Andréia da Silva

    Formada em Administração de Empresas, com especialização em UX Design, Learning Experience e MBA em Gestão de Projetos, Andréia possui mais de 20 anos de experiência em Recursos Humanos. Atualmente é Gerente de Educação Corporativa na Metadados.

Conteúdos que
você vai gostar