Absenteísmo no trabalho: o que é, exemplos e como reduzir
Faltas e atrasos podem acontecer, mas quando são muito frequentes apontam um problema maior

É natural faltar no trabalho em algum momento, já que ninguém está livre de imprevistos. Porém, quando a frequência de faltas é muito alta, torna-se um problema chamado absenteísmo no trabalho.
Sem dúvidas, a ausência do colaborador tem efeitos negativos na empresa e na sua gestão de pessoas. Afinal, é um sinal que algo não está bem com o profissional e com a própria organização.
Por isso, é fundamental que o time de RH esteja atento a isso para, além de contornar a situação, evitar que ela volte a acontecer.
Neste artigo da Metadados, empresa especialista em desenvolver softwares para RH, você vai descobrir o que é absenteísmo, quais são suas causas e, claro, como evitá-lo.
Boa leitura!
O que é absenteísmo no trabalho?
Absenteísmo, ou absentismo, refere-se à ausência de pontualidade e regularidade no cumprimento de uma responsabilidade ou compromisso. No ambiente de trabalho, esse termo está ligado às faltas ou atrasos dos funcionários.
Quando se trata de atrasos, por exemplo, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) diz que há uma tolerância de 10 minutos diários, sem que seja necessária a empresa intervir.
Porém, quando esse tempo se excede, podem ser feitas advertências ou até demissão por justa causa.
Quais são os tipos de absenteísmo?
Existem diferentes tipos de absenteísmo nas empresas, todos resultando na ausência do profissional, mas com causas distintas. Essa falta pode ser classificada como justificada, injustificada ou emocional.
A seguir, explicamos cada uma dessas categorias.
1. Absenteísmo justificado
O absenteísmo justificado ocorre quando a ausência do colaborador é comunicada e aceita pela gestão, que possui controle sobre o motivo da falta.
Geralmente, esse tipo de absenteísmo está relacionado a questões de saúde, como consultas médicas, exames e afastamentos para tratamento ou cirurgias.
Para as empresas, identificar e registrar corretamente essas ausências é fundamental para manter a organização e planejar equipes de forma eficiente.
As faltas justificadas também podem partir de motivos pessoais, como questões familiares, casamentos e falecimentos. Fazem parte ainda os atrasos em ônibus, metrôs e demais meios de transporte.

2. Absenteísmo injustificado
O absenteísmo injustificado ocorre quando o colaborador não comunica à gestão o motivo da sua ausência. Esse tipo de falta pode causar impactos negativos significativos para a empresa a longo prazo.
Sem a colaboração do funcionário, o RH enfrenta dificuldades para identificar e controlar essas ausências, exigindo uma análise mais detalhada do relógio de ponto e do comportamento do profissional.
Alguns exemplos incluem atrasos diários de até uma hora e saídas antecipadas frequentes ao longo da semana.
A questão é que, apesar de o colaborador estar ciente de que essas horas serão descontadas da folha de pagamento, ele não demonstra interesse em justificar ou esclarecer essas ausências.
3. Absenteísmo emocional
O absenteísmo emocional, ou presenteísmo, acontece quando o colaborador está fisicamente presente no trabalho, mas não realiza suas tarefas devido a problemas emocionais ou psicológicos, como falta de motivação, ansiedade, insegurança e burnout.
Apesar de cumprir o horário, no presenteísmo a produtividade, o cumprimento de metas e o engajamento são comprometidos.
Embora seja difícil de identificar, reconhecer o absenteísmo emocional é fundamental para que a empresa avalie a qualidade do ambiente de trabalho e cuide da saúde mental dos seus colaboradores.
Quais são as causas do absenteísmo?
Além de imprevistos eventuais, que podem ocorrer com qualquer pessoa, existem outras causas que contribuem para uma alta taxa de absenteísmo e que precisam ser investigadas para serem prevenidas ou solucionadas.
Entre essas causas, destacam-se:
- Assédio moral;
- Falta de comunicação;
- Ausência de plano de carreira;
- Problemas de remuneração;
- Falta de identificação com a cultura da empresa;
- Desinteresse pela função;
- Doenças ocupacionais;
- Sobrecarga de trabalho.
Turnover e absenteísmo: qual a diferença?
O turnover e o absenteísmo no trabalho são dois indicadores de RH distintos, mas interligados.
- Turnover: é a taxa de rotatividade que mede a quantidade de colaboradores que entram e saem da empresa em um determinado período de tempo, refletindo o volume de admissões e demissões realizadas;
- Absenteísmo: mede a frequência e a quantidade de faltas e atrasos dos colaboradores no ambiente de trabalho.
É importante destacar que todas as organizações, independentemente do porte ou setor, enfrentam índices tanto de absenteísmo quanto de turnover, sendo estes desafios comuns na gestão de pessoas.
Consequências para empresa e colaborador
O absenteísmo no trabalho traz diversas consequências negativas que impactam todos os setores da empresa:
- Os colaboradores que permanecem presentes acabam sobrecarregados, o que pode gerar insatisfação, estresse e queda na produtividade da equipe;
- Para o profissional ausente, o absenteísmo compromete seu desenvolvimento e crescimento profissional, prejudicando também sua avaliação e engajamento;
- A sobrecarga pode desencadear um efeito cascata, afetando o clima organizacional e ampliando os custos operacionais com horas extras e substituições;
- Para os gestores, o absenteísmo resulta no atraso das demandas e na perda dos prazos estabelecidos.
Todo esse cenário pode resultar ainda no aumento dos custos de operação e no exagero de horas extras.
Por isso, para não virar uma “bola de neve”, é fundamental investigar o quanto antes quais problemas as altas taxas de absenteísmo estão escondendo.

Resolva o absenteísmo com a ajuda da Metadados
Sem dúvida, a forma mais eficaz para diminuir o absenteísmo no trabalho é identificar suas causas e agir para solucioná-las. Para isso, cabe ao time de RH conhecer bem os colaboradores para identificar os motivos das faltas e atrasos.
Além disso, investir em manter um ambiente agradável de trabalho e traçar estratégias de motivação são opções interessantes, já que o estabelecimento de planos de carreira e o oferecimento de benefícios são estratégias que costumam gerar bons resultados.
A boa notícia é que você não precisa cuidar de tudo isso sozinho, RH. Os sistemas da Metadados simplificam as suas atividades, integram os seus processos e entregam mais eficiência para o seu dia a dia.
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