Imagens de pessoas completando um quebra-cabeça

Um modelo de gestão deve abranger um conjunto de conceitos e referenciais que ofereçam, a um só tempo, condições de compreender a realidade organizacional e instrumentos para aprimorá-la. (DUTRA, 2010, p. 54). A partir deste entendimento, alguns autores defendem que a gestão de pessoas deve ser conduzida dentro das organizações, já que traduz e direciona a condução do trabalho e das pessoas afetadas por ele.

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Segundo Dutra (2010), o fato de algumas empresas não seguirem um modelo de gestão de pessoas integrado faz com que criem práticas e processos baseados em situações emergenciais, e por vezes conflitantes entre si. É possível observar nestes casos, por exemplo, práticas de capacitação e desenvolvimento que não convergem com a prática de remuneração, fazendo com que as políticas tenham atuação independente. Neste sentido, a orientação de um sistema tendo em vista a mesma linha conceitual promove a articulação entre as práticas a serem implementadas.

Atualmente, é comum vermos práticas em gestão de pessoas alinhadas ao conceito de competências, como seleção por competências, remuneração, avaliação e desenvolvimento. Abordaremos brevemente algumas dessas práticas.

Seleção por Competências

Segundo Rabaglio (2001), a seleção é feita a partir do mapeamento de competências do cargo ou função, e busca reduzir a subjetividade do processo seletivo. Com base nisso, é possível elaborar uma entrevista comportamental, que prevê uma atitude futura baseada em um comportamento passado. As Competências e as Práticas de Gestão de Pessoas Inteligência em Gestão de Pessoas.

Remuneração por Competências

É possível percebermos o modelo como um avanço em relação à forma de remuneração tradicional, frequentemente baseada em cargos. Apesar das dificuldades tanto na implementação como na manutenção deste modelo, como a equidade interna, aumento de custos da folha de pagamento, entre outros, é possível observar situações em que ele se apresenta mais eficiente (PLOTHOW E HIPÓLITO, et al., 2008). Além disso, esse modelo apresenta a necessidade de uma adaptação das lideranças da empresa, visto a participação ainda mais ativa de líderes e liderados nos aspectos ligados ao desenvolvimento e valorização das pessoas.

A revisão do modelo de recompensas de uma empresa está intimamente ligada ao estudo das competências das pessoas, suas responsabilidades e complexidade do seu trabalho. (PLOTHOW E HIPÓLITO, et al., 2008 p. 127).

Avaliação de Pessoas por Competências

Conforme Fernandes e Hipólito (2008), a avaliação propõe uma análise da contribuição efetiva dos profissionais para a empresa (nível de entrega) e auxilia gestores na tomada de decisões. Os autores mencionam alguns exemplos de avaliação, citados abaixo. Avaliação orientada ao desenvolvimento e evolução da complexidade Níveis de Trajetória Gerencial Competência: orientação para resultados. Nível 3 Participa da definição e análise dos resultados da área sob a sua responsabilidade. Nível 2 Estabelece metas e objetivos táticos para a área sob a sua responsabilidade. Nível 1 Planeja, administra e controla recursos.

Avaliação com foco em Conhecimentos, Habilidades e Atitudes

INFORMATIVO 35 - IMAGEM 1

Avaliação por Metas e Objetivos

INFORMATIVO 35 - IMAGEM 2

Avaliação orientada ao desenvolvimento e evolução da complexidade

INFORMATIVO 35 - IMAGEM 3

 Além dessas, outras práticas podem ser conduzidas a partir da gestão por competências. Para isso, orienta-se a construção de um sistema único, integrado e alinhado às estratégias de cada organização.

Referências:

DUTRA, Joel Souza. Competências. Conceitos e Instrumentos para a Gestão de Pessoas na Empresa Moderna. São Paulo: Atlas, 2010.

FERNANDES, Bruno Henrique Rocha. HIPÓLITO, José Antonio Monteiro. Remuneração por competências: alternativas e implicações. In: DUTRA, Joel Souza. FLEURY, Maria Tereza Leme. RUAS, Roberto. (Org.). Competências. Conceitos, Métodos e Experiências. São Paulo: Atlas, 2008.

PLOTHOW, Célia Bueno de André. HIPÓLITO, José Antonio Monteiro. Remuneração por competências: alternativas e implicações. In: DUTRA, Joel Souza. FLEURY, Maria Tereza Leme. RUAS, Roberto. (Org.). Competências. Conceitos, Métodos e Experiências. São Paulo: Atlas, 2008.

RABAGLIO, Maria Odete. Seleção por competências. Educator, 2001.

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