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Gestão de Pessoas9 de maio de 2025

5 comportamentos que podem prejudicar a liderança de equipes

Conheça os principais erros ao orientar os talentos da empresa

5 comportamentos que podem prejudicar a liderança de equipes

Você já parou pra pensar como a liderança de equipes pode ser um dos maiores desafios dentro de uma organização? Isso acontece porque o RH lida com pessoas, e suas reações estão diretamente ligadas aos estímulos, exemplos e atitudes que oferecemos no dia a dia.

Sendo assim, a postura adotada pela gestão é o que determina como os talentos vão agir em suas responsabilidades e demandas do dia a dia. Podemos dizer, até mesmo, que o sucesso da empresa depende diretamente da liderança de equipes.

Por isso, é importante estar sempre atento e evitar comportamentos que podem prejudicar os profissionais ou diminuir sua independência na rotina do time.

5 comportamentos que prejudicam a liderança de equipes

A seguir, os especialistas da Metadados, empresa que desenvolve sistemas de Recursos Humanos, selecionaram 5 comportamentos que podem dificultar a liderança de equipes e afetar o crescimento dos colaboradores da sua empresa.

1. Centralizar a tomada de decisões

Este é um dos erros mais comuns na gestão de pessoas, e está ligado com outros comportamentos que podem prejudicar a liderança de equipes em diferentes aspectos.

Primeiro, precisamos ter em mente que as decisões só são centralizadas quando não confiamos na decisão direta das pessoas que compõem os times. Com isso, você acha que tudo precisa passar por sua palavra final para que ter certeza de que é uma boa ideia, de acordo com seu julgamento e ponto de vista.

Esse comportamento está muito ligado ao comando e controle nas organizações, e já não corresponde com as necessidades das pessoas na atualidade. Em alguns casos, seguir com a postura “daquele que tudo sabe” pode ser fatal, comprometendo o fluxo de trabalho, que se torna limitado e burocrático.

Em outras palavras, ao assumir todos os riscos e as consequências, você está atestando que a empresa não é um local seguro para desenvolver talentos.

Afinal, para proteger alguém é preciso existir uma ameaça real, o que não dialoga com um ambiente que estimula e fomenta o crescimento profissional.

2. Não dar autonomia e frear a maturidade dos times

Centralizar as decisões também vai gerar colaboradores inseguros e totalmente dependentes do líder. Os times precisam saber funcionar sem você, caso contrário, a liderança de equipes se torna uma constante consultoria.

Quando pensamos em talentos, o ideal é ter em mente pessoas com pensamentos críticos, que sabem o que fazer sem estar o tempo todo a mercê do líder. Para isso, precisamos oferecer autonomia.

No momento em que as pessoas não decidem, elas não assumem as consequências, não passam pelo real aprendizado e não conseguem crescer.

Você pode pensar “meu time não tem maturidade para isso”, mas quantas oportunidades de amadurecimento tem oferecido para a equipe?

Maturidade não pode ser ensinada em uma sala de aula: ela é adquirida naturalmente, por meio da experiência e conforme as situações as quais somos expostos.

Para conhecer as diferenças entre o mindset de comando/controle e autonomia/confiança, confira nosso checklist gratuito!

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3. Aplicar punições que não promovem o aprendizado

Para criar times maduros e dispostos a encontrar novas soluções, precisamos contar com pessoas que não têm receio de se arriscar na empresa.

Por isso, a liderança de equipes precisa entender que o erro também faz parte do processo e nunca agir de forma agressiva quando eles ocorrem, pois uma atitude assim pode comprometer o pensamento inovador da equipe.

O ideal é adotar uma postura construtiva nesses casos. Afinal, para evitar que os erros voltem a se repetir, precisamos aprender com eles.

Também é preciso lembrar que só superamos alguma dificuldade e nos desenvolvemos como profissionais quando entendemos por que ela aconteceu e usamos suas lições para fazer diferente.

Assim, é papel do líder estimular a reflexão sobre o erro e auxiliar o liderado a pensar em alternativas para situações semelhantes no futuro.

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4. Manter os talentos na zona de conforto

Os desafios também são uma forma de ampliar as habilidades dos colaboradores. Por isso, a liderança de equipes precisa estar atenta às possibilidades e estimular que os talentos superem seus limites. Caso contrário, teremos sempre os mesmos resultados na empresa, porque não estamos fazendo nada diferente.

Nesse momento, é importante lembrar que nem todas as pessoas desejam autonomia, porque não gostam de assumir a responsabilidade por suas escolhas.

Cabe ao líder estar sempre atento e incentivar o time a tomar as decisões de forma contínua, abdicando abertamente esse papel, ao mesmo tempo que mantém o ambiente seguro para que todos possam se desafiar sem medo.

5. Não conhecer as pessoas

Esse é um erro muito comum nas organizações. Sem dúvidas, uma das perguntas mais frequentes entre os colaboradores é: "meu líder realmente se preocupa comigo ou sou apenas mais um número na empresa?".

Essa reflexão deve fazer parte da rotina na liderança de equipes, porque quando conhecemos as pessoas, podemos potencializar o melhor delas. Desta forma, é essencial questionar as habilidades, os talentos, os sonhos e objetivos profissionais daqueles que compõem a equipe.

A partir disso, fica muito mais fácil entender como as pessoas podem contribuir com as metas da empresa, onde elas podem performar melhor e o que vai trazer felicidade para o seu dia a dia na organização.

Para isso, o líder precisa ouvir com atenção e fazer as perguntas certas para entender e orientar todos da melhor forma possível.

Cultura do medo: o que é e por que você deve evitá-la

A cultura do medo ainda é realidade em muitas empresas. Sob o pretexto de maximizar os resultados, os líderes acabam adotando práticas autoritárias, baseadas em ameaças, punições e até pressão psicológica.

O que se busca, nesse modelo, é a produtividade a qualquer custo, mesmo que isso comprometa o bem-estar, a saúde mental e o engajamento dos colaboradores.

Segundo uma pesquisa da Pulses, 54% dos colaboradores afirmam ter medo de cometer erros no trabalho, um dado que revela muito mais do que insegurança: aponta uma cultura organizacional onde não há espaço para o erro e para o aprendizado.

O efeito disso nas equipes é devastador: profissionais deixam de compartilhar ideias, evitam dar opiniões em reuniões e perdem a motivação e o senso de pertencimento.

Em alguns casos, todo esse estresse e esgotamento devido à pressão por resultados pode gerar problemas mais graves, como a Síndrome de Burnout, que desde 2022 é reconhecida como uma doença ocupacional do trabalho.

Do ponto de vista humano, a explicação é bastante simples: ninguém consegue crescer num ambiente onde só há espaço para o medo. A Pirâmide de Maslow nos mostra que, sem segurança e pertencimento, as pessoas não evoluem.

Conclusão

No fim do dia, liderar bem não é sobre ter todas as respostas ou controlar cada detalhe: é sobre criar um ambiente onde as pessoas se sintam seguras para crescer, errar, aprender e tomar decisões.

Quando a liderança sufoca a autonomia, age com base no medo. Mas quando o líder confia, escuta de verdade e dá espaço pra que cada um mostre seu potencial, os resultados aparecem de forma muito mais natural e duradoura.

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Conheça quem escreveu o artigo

  • Juli Hoff
    Juli Hoff

    Estudante de Comunicação Social – Jornalismo e apaixonada pela escrita desde sempre. Nessa área profissional, Juli soma seis anos de experiência e se realiza todos os dias com a criação de textos nos mais diversos formatos. Atualmente é produtora de conteúdo na Metadados e escreve sobre as novidades do universo de Recursos Humanos.

  • Gustavo Casarotto
    Gustavo Casarotto

    Especialista em inovação e gestão de pessoas, com mais de 25 anos de atuação desenvolvendo soluções tecnológicas para a área de RH como Chief Product and Technology Officer da Metadados.

  • Bruna Valtrick
    Bruna Valtrick

    Bruna é jornalista, produtora de conteúdo e estudante de Filosofia, especializada em SEO e Inbound Marketing e com 10 anos de experiência em redação de textos. Acredita que boas histórias valem mais do que palavras difíceis e que todo texto existe por um propósito. Na Metadados, cria conteúdos estratégicos e sempre atualizados sobre Recursos Humanos.

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