Cálculo da Folha de Pagamento: guia rápido para o RH
Confira este artigo para não cometer mais erros!

A folha de pagamento é um documento muito importante para a empresa, tanto para o cumprimento de legislações trabalhistas quanto para a organização interna da companhia.
O seu cálculo exige conhecimentos de matemática financeira, Departamento Pessoal, Recursos Humanos, legislação trabalhista, previdenciária e de Imposto de Renda Retido na Fonte. Só aí já dá para perceber que a responsabilidade de quem a executa é imensa!
Sabendo disso, nós, da Metadados — empresa que desenvolve sistemas para a gestão de RH — trouxemos neste post 5 dicas sobre como calcular a folha de pagamento para você não errar.
Confira!
Qual é a importância da folha de pagamento?
Além de evitar passivos trabalhistas, a folha de pagamento pode funcionar como um histórico do funcionário na empresa.
Para as companhias, trata-se do processo de documentar a remuneração de seus empregados, incluindo as licenças, o salário bruto e líquido, entre outros benefícios.
Além disso, é um documento de emissão obrigatória para efeito de fiscalização trabalhista e previdenciária, prevista na Lei n.º 8.212/91 que dispõe sobre a organização da Seguridade Social.
Para os colaboradores, a folha também funciona como um comprovante de renda, histórico dos ganhos e atestado probatório para a aposentadoria.
Por isso, é muito importante entregar esses dados mensalmente, de maneira clara para os empregados, por meio de um documento que pode ser o holerite, por exemplo.
Como calcular a folha de pagamento?
1. Opte por um sistema para automatizar a folha de pagamento
Um sistema automatiza o cálculo da folha de pagamento. Por isso, o primeiro passo é escolher um sistema que se adeque à rotina da sua empresa e às necessidades dos seus funcionários.
Além de inserir os dados referentes à remuneração de cada empregado, o sistema pode conter informações como nome, endereço, números de documentos, data de admissão, mudanças de cargo, indicadores, dados gerenciais etc.
Qualquer que seja sua opção, não deixe de adaptar a ferramenta escolhida à atividade exercida por cada empregado. Também, determine um profissional ou área responsável por alimentá-lo, geri-lo e analisá-lo semanalmente ou mensalmente.
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2. Diferencie o salário bruto do líquido
O salário bruto ou salário-base é a remuneração integral mensal que um funcionário recebe sem considerar os descontos oficiais, como:
- INSS, que varia entre 8%, 9% e 11% - desconto limitado ao teto máximo do INSS;
- IRPF, alíquota do imposto de renda da pessoa física retido na fonte.
Quanto maior o salário bruto, maiores os descontos.
Já o salário líquido é a remuneração que o empregado recebe em mãos ou em sua conta bancária, após os descontos de impostos oficiais e demais auxílios que devem ser aplicados sobre o salário bruto.
Para definir o salário-base, atente-se para o valor do salário mínimo, para as tabelas salariais de cada categoria e respectivos dissídios.
3. Calcule as horas trabalhadas
É interessante ter uma fórmula para calcular as horas trabalhadas e não trabalhadas e saber qual será o valor do salário do mês.
Para isso, leve em conta qual é o acordo vigente entre empregador e empregado (bancos de horas ou computação e pagamento de horas extras), convenção coletiva ou acordo sindical.
Se o acordo vigente prevê o pagamento de horas extras, consulte os dados do relógio ou da folha de ponto. Para a contabilização das horas trabalhadas, atente-se para:
- Horas extras (horas adicionais trabalhadas após a jornada de trabalho acordada);
- Horas extras noturnas, horas extras DSR (descanso semanal remunerado);
- Horas extras intrajornada (isso é, horas adicionais trabalhadas durante o período reservado para descanso ou alimentação no decorrer da jornada de trabalho);
- Horas extras interjornada (horas adicionais trabalhadas em período que não leva em conta o intervalo de 11 horas entre o final da jornada de um dia e o início da próxima).
Já para as horas não trabalhadas, leve em conta as faltas injustificadas, atrasos e saídas antecipadas e desconte essas horas do salário bruto.
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4. Insira informações importantes
Nesta etapa, elaborar um checklist completo pode fazer toda a diferença, permitindo que o RH possa sempre conferir o fechamento por meio deste documento, de acordo com o perfil e cargo de cada funcionário.
Se colocado em um sistema automatizado, o processo tende a ser mais rápido, e as chances de erro diminuem. Essa lista deve conter informações como:
- Desconto de plano de saúde (se houver);
- Desconto de auxílio transporte (que não pode ultrapassar 6% do salário bruto) ou qualquer outro tipo de benefício que preveja desconto;
- Férias;
- Crédito consignado (empréstimo com desconto na folha de pagamento);
- Adiantamento salarial;
- Contribuição sindical;
- 13º salário;
- Licença médica;
- Bônus;
- Comissões;
- E muito mais.
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5. Defina a data para o pagamento dos funcionários
É comum muitas empresas optarem por realizar o pagamento de seus colaboradores no último dia do mês ou no limite máximo previsto em lei, o 5º dia útil do mês subsequente.
Qualquer que seja a data escolhida, é necessário que a folha de pagamento seja fechada com certa antecedência. Também é importante que o sistema esteja programado para receber os dados mensais de cada funcionário até a data limite estipulada.
Para garantir que tudo corra bem, é preciso contar com pessoas especializadas e que sempre se mantenham atualizadas em relação às mudanças nas leis trabalhistas e tabelas de descontos.
Também é importante organizar as folhas de pagamento de cada colaborador, para que sejam de fácil consulta pela fiscalização e, assim, evitar multas trabalhistas.
Conclusão
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