Foto de um homem conversando com uma mulher.

Cuidar das pessoas. Este é o papel primário de um setor de Recursos Humanos (RH). Os profissionais dessa área são o alicerce para o desenvolvimento dos colaboradores e da própria organização, por meio do alinhamento de propósito e das práticas de gestão que sustentam esse elo.

Mas, a função do RH engloba um universo de responsabilidades que vai muito além do que recrutar, treinar e calcular as folhas de pagamento. Por isso, além de entendermos sobre seus conceitos, responsabilidades, desafios e tendências, precisamos estar cientes do papel estratégico que esses profissionais têm e precisam ocupar na intermediação entre colaboradores e gestores.

Para te ajudar nesse contexto, nós, da Metadados — empresa especializada em sistemas para gestão de recursos humanos — reunimos neste artigo tudo o que você precisa saber sobre essa área tão essencial para que uma empresa se mantenha competitiva no mundo corporativo.

O que é RH?

O conceito de recursos humanos surgiu da necessidade de zelar pela mão de obra de uma organização. De forma geral, os recursos humanos precisavam ser desenvolvidos para que a empresa pudesse se manter viva em meio à Revolução Industrial. Desde então, a área de Recursos Humanos se tornou responsável por cuidar do bem mais valioso das empresas: as pessoas.

Além disso, o RH precisou fazer a interlocução entre os interesses das empresas e dos colaboradores, exercendo um papel que até os dias de hoje permanece. Ao longo dos anos, o setor de recursos humanos passou por diversas mudanças, decorrentes das próprias alterações do mundo do trabalho, da tecnologia, do aumento da concorrência, dentre outros fatores.

Percebeu-se a necessidade de especializações como a Psicologia, capaz de identificar fatores necessários para o bem-estar do colaborador, fundamentais para a satisfação e aumento da produtividade. Além disso, a Pirâmide de Maslow surge para expor novas expectativas, em que a área de RH continua buscando os resultados, mas mantém a atenção no desenvolvimento das pessoas. Veja: 

Ilustração de pirâmide descrevendo os fatores necessários para o bem-estar do colaborador

Com a chegada das leis trabalhistas e, consequentemente, mudança nas relações de trabalho, o RH ganhou novas responsabilidades e o olhar para o colaborador como o bem mais precioso para a empresa.

Hoje, podemos considerar a gestão de recursos humanos, a administração de recursos humanos ou gestão de pessoas, como um conjunto de conhecimentos e práticas administrativas especializadas no gerenciamento das relações entre empresas e pessoas. Elas têm o objetivo de melhorar a satisfação das pessoas envolvidas ao mesmo tempo em que o foco é atingir as metas da organização.

Como recursos humanos, consideramos todas as pessoas que integram uma organização e que desenvolvem seu trabalho para gerar lucros à empresa. Para que você cuide dessa riqueza e consiga implantar um plano que vise o bem-estar desses recursos na sua organização e, assim, impulsionar a produtividade, nós criamos o guia do RH “Bem-estar no ambiente de trabalho”.

O que faz a área de Recursos Humanos?

O RH é o coração de uma empresa porque a faz pulsar. Por isso, realiza diversas tarefas que impactam em todos os setores da corporação. Dentre elas, as que ainda ganham maior relevância são as que englobam as legislações trabalhistas. O motivo é claro: a responsabilidade do profissional de RH em entregar as obrigações — como DIRF, eSocial, FGTS, entre outras — com exatidão e dentro do prazo é enorme.

Entretanto, as funções do RH, além do cumprimento da legislação, variam de acordo com a estratégia e a cultura da empresa. De maneira global, podemos destacar algumas atividades que os profissionais de recursos humanos, normalmente, assumem:

  • Acompanhamento de processos trabalhistas;
  • Definição e estruturação dos cargos da empresa;
  • Atração e seleção de novos colaboradores;
  • Organização e agendamento dos exames admissionais e demissionais;
  • Integrações e programas de qualidade de vida;
  • Gerenciamento de benefícios;
  • Controle da frequência dos colaboradores;
  • Gerência da saúde ocupacional;
  • Zelo pela segurança do trabalho;
  • Cálculo da folha de pagamento;
  • Controle e envio dos eventos do eSocial;
  • Treinamento e desenvolvimento de equipes;
  • Avaliação de desempenho;
  • Endomarketing;
  • Ações motivacionais;

E muito mais!

Nesse vídeo, apresentamos as principais atribuições do RH, destacando os diferentes cargos dentro da profissão e as tendências para o setor:

Como a área de Recursos Humanos se divide?

A maioria dos setores de RH dividem suas responsabilidades por equipes e tarefas. Normalmente, a divisão é a seguinte:

  • Processos de departamento pessoal

Esta equipe é responsável por todos processos administrativos, como conferência do ponto eletrônico, compra, controle e gerenciamento de benefícios, cálculo e obrigações legais da folha de pagamento, eSocial, GFIP, CAT, CTPS, PPP, DCTFWeb, GRF, GRRF, entre outros.

  • Processos de gestão de pessoas

Falar de gestão de pessoas é falar totalmente de pessoas, ou seja, dos profissionais e de seus relacionamentos e carreiras. Gestão de pessoas é a união de ações, conceitos e técnicas que visam alinhamento de propósitos, atração, retenção, programas de capacitação e desenvolvimento propostos pela empresa com o objetivo de desenvolver seu capital humano: as pessoas e, assim, garantir o alcance dos objetos pessoais e profissionais.

De forma clara, é a equipe que controla processos como de treinamento e desenvolvimento, avaliação de desempenho, pesquisa de clima organizacional, etc.

  • Processos de recrutamento

Há empresas em que o processo de recrutamento e seleção é separado dos processos de gestão de pessoas, pois acreditam que a atividade precisa de um profissional específico para a função e ele não precisará se ausentar de outras tarefas para executá-la. Porém, como citamos anteriormente, cada corporação organiza a área da maneira que for mais conveniente. Estes são apenas modelos comuns.

  • Processos de saúde e segurança do trabalho

Os processos de saúde e segurança do trabalho (SST) também podem integrar a área de RH. Seus processos, na maioria dos casos, precisam de profissionais específicos, contudo, em empresas menores é comum que as atividades sejam de responsabilidade do RH. Já empresas mais estruturadas, os profissionais de SST podem atuar nesta área, dentro do RH, ou ter um setor paralelo. Tudo varia de acordo com a cultura e a estrutura de cada empresa.

  • Processos de benefícios

Além do salário predeterminado para cada trabalhador, os recursos humanos também devem garantir o recebimento dos benefícios de cada um deles. Alguns exemplos são:

vale-transporte, vale-refeição, convênio de saúde, gestão dos processos trabalhistas, entre outros.

O que é preciso para ser um profissional de RH?

Para que sejam capazes de realizar processos tão complexos, os profissionais de recursos humanos precisam ter habilidades específicas (skills), diretamente relacionadas aos resultados pretendidos. E, além disso, o desempenho da equipe também influencia em como o RH é visto pelos demais profissionais da empresa, ou seja, quanto mais eficiente for a equipe, mais reconhecido o trabalho da área será.

Confira alguns conhecimentos e habilidades que os profissionais de recursos humanos precisam ter:

  • Competências técnicas (hard skills):

São os conhecimentos adquiridos em cursos e especializações. Eles são indispensáveis para que a pessoa possa compreender a melhor maneira de trabalhar e atingir os resultados traçados. Podemos considerar como hard skills importantes para o RH: formação em Gestão de Recursos Humanos, Administração, Direito, Serviço Social, Psicologia, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas; especialização em alguma das áreas de RH; treinamentos de recrutamento e seleção; familiaridade com ferramentas tecnológicas como sistema de RH, softwares, estratégia de negócios, negociação, planejamento estratégico, entre outros.

  • Competências emocionais (soft skills):

Softs skills e hard skills devem estar alinhados, isto é, tanto os conhecimentos técnicos quanto comportamentais e emocionais precisam conversar entre si e compor um profissional qualificado.

Ainda que possam ser desenvolvidas, as competências emocionais (soft skills) são intrínsecas à personalidade de um profissional. Assim, podemos citar algumas: resiliência, criatividade, foco em resultados, relacionamento interpessoal, visão estratégica, visão sistêmica, boa comunicação, habilidade de trabalhar com equipes distintas, flexibilidade, empatia, liderança, conhecimento tecnológico e agilidade, entre outros.

Para te ajudar a se preparar para o futuro, nós criamos o guia “Práticas para o desenvolvimento de competências”. Nele, trazemos exemplos de ações para se tornar um líder na sua área.

Quais são os cargos na área de Recursos Humanos?

Para que uma gestão de recursos humanos seja verdadeiramente estratégica, é imprescindível contar com um organograma que englobe profissionais competentes e especializados em diferentes áreas. Isso permite que o setor se torne mais flexível e capaz de lidar com uma ampla gama de responsabilidades e demandas na empresa.

Em pequenas empresas, é comum que apenas alguns profissionais sejam responsáveis por um grande número de tarefas diversas. No entanto, à medida que a organização cresce, torna-se fundamental expandir a equipe de colaboradores.

Abaixo, apresentamos os diferentes níveis de um organograma de RH e os profissionais que atuam em cada um deles:

  • Cargos de entrada: são ocupados por profissionais que ainda estão cursando a graduação ou se formaram recentemente, e são fundamentais para o bom funcionamento do setor, já que ficam responsáveis por inúmeros processos e burocracias. São eles que dão o suporte necessário para os demais cargos, contribuindo para a fluidez das tarefas.
  • Cargos de assistente ou estagiário: costumam se encarregar das rotinas mais tradicionais do RH, como o atendimento aos colaboradores e o esclarecimento de dúvidas.
  • Analista: é o profissional com formação concluída e sólida carreira na área de Recursos Humanos, responsável pela administração de RH e pela articulação e mobilização de ações estratégicas dentro do setor.
  • Especialistas: são profissionais focados em áreas específicas, como benefícios, desenvolvimento organizacional, finanças e fortalecimento da cultura e da marca empregadora.
  • Generalistas: oferecem uma visão ampla sobre recursos humanos e auxiliam com informações sobre processos, normas e práticas tradicionais.
  • Recrutador: é fundamental para o setor de RH de qualquer organização, já que a atração e a seleção de talentos é o cerne dos trabalhos.
  • Cargos intermediários: os profissionais já têm mais experiência e passam a liderar times de áreas específicas, desenvolvendo as melhores estratégias e garantindo as ferramentas ideais para o sucesso do trabalho

Além de todas essas informações, separamos alguns conteúdos para que você consiga avançar no assunto e ter uma compreensão ainda maior sobre o universo do RH. Confira:

- Kit da Folha de Pagamento

- Direitos Trabalhistas 

- Guia básico das leis trabalhistas

RH: a evolução entre o passado e o presente

Se pudéssemos comparar o RH do passado com o RH do presente, poderíamos afirmar que a visão da área é totalmente diferente. Antes, os profissionais precisavam apenas seguir as obrigações trabalhistas e realizar os processos operacionais, o que deixava o setor engessado e sem voz ativa dentro dos processos estratégicos da organização.

Talvez, por isso, muitas pessoas ainda confundem recursos humanos com departamento pessoal. Anos atrás, mensurar indicadores de RH era uma tarefa impensável. Os profissionais, por mais dedicados que fossem, não tinham liberdade para propor melhorias e, os erros por manter controles paralelos e em planilhas, eram muito comuns. Isso tudo tornava o RH uma área custosa e sem credibilidade.

Atualmente, o RH é uma referência. Por meio de sistemas de RH desenvolvidos para auxiliar na execução dos processos operacionais, os profissionais têm mais tempo para exercer funções estratégicas, mensurar os indicadores, propor ações de melhorias e ajudar na tomada de decisões.

Contudo, nem todas as empresas já se adaptaram ao presente, isto é, muitas ainda vivem em um modelo de gestão de RH mais engessado, o que as fazem manter processos mais operacionais e se tornam mais suscetíveis às mudanças do mercado corporativo.

Se a sua empresa se encaixa mais na perspectiva do passado, atenção! É hora de repensar seu RH. 

O que é RH estratégico?

RH estratégico é uma abordagem da gestão de recursos humanos que busca alinhar as estratégias da empresa com a gestão de pessoas. Ou seja, o RH passa a ser visto como uma liderança estratégica da organização, não apenas como um departamento que cuida de questões administrativas e operacionais.

Nessa abordagem, o RH é responsável por identificar as necessidades da empresa em termos de talentos, competências e habilidades, desenvolver estratégias para atrair, selecionar, desenvolver e reter os melhores profissionais para a organização.

Além disso, o RH estratégico também é responsável por monitorar e avaliar o desempenho dos colaboradores, identificando oportunidades de melhoria e desenvolvimento.

Uma das principais características do RH estratégico é a sua visão de longo prazo. Em vez de se concentrar apenas nas necessidades imediatas da empresa, o RH estratégico considera as tendências, os desafios futuros e planeja antecipadamente como a organização pode desenvolver e reter os melhores talentos para enfrentar esses desafios.

O RH estratégico também busca integrar as práticas de gestão de pessoas com as estratégias da empresa de uma forma mais ampla, estabelecendo um diálogo constante com os demais departamentos da organização. Nessa perspectiva, a colaboração e o engajamento de todos os colaboradores na realização dos objetivos da empresa é fundamental.

Em resumo, o RH estratégico é uma abordagem que coloca as pessoas no centro da estratégia da empresa, buscando criar um ambiente de trabalho que estimule a inovação, a criatividade e o comprometimento dos colaboradores em alcançar os objetivos organizacionais de longo prazo.

Saiba quais os desafios e competências que um líder de RH precisa superar para ser reconhecido como uma liderança estratégica no vídeo: 

O que é RH ágil?

RH Ágil é uma abordagem que utiliza a metodologia “Agile” para a gestão de recursos humanos. Essa metodologia, originalmente criada para o desenvolvimento de software, tem como objetivo principal promover a flexibilidade e a agilidade no processo de entrega de um projeto.

No contexto de recursos humanos, o RH Ágil busca aprimorar a forma como as equipes trabalham, tornando o processo mais ágil e adaptável às mudanças constantes do mercado. Isso é feito por meio da implementação de práticas como sprints, que são períodos curtos de trabalho intenso com foco em metas específicas.

A abordagem também envolve a criação de equipes multidisciplinares e a adoção de uma cultura de colaboração, transparência e feedback constante. Isso permite que as equipes possam lidar com as mudanças de forma mais rápida e eficiente, garantindo que as necessidades da empresa sejam atendidas.

Além disso, o RH Ágil também busca aprimorar a experiência dos colaboradores, tornando os processos mais eficientes e eficazes, reduzindo os gargalos e proporcionando uma maior satisfação no ambiente de trabalho.

Saiba como a inteligência artificial também pode dar mais agilidade à área de Recursos Humanos. Veja alguns exemplos no vídeo:

Vantagens de ter um RH estruturado

Já foi possível perceber a importância estratégica que o RH tem para as empresas, não é mesmo? Por ser o coração da empresa e um dos principais pilares do negócio, o RH precisa estar muito bem estruturado, isto é, contar com profissionais qualificados, ter o apoio da gestão e estar munido de ferramentas tecnológicas apropriadas para o desenvolvimento de suas atividades.

Dessa maneira, a empresa tem diversas vantagens e se destaca no quesito competitividade, confira algumas delas:

  • Visão sistêmica sobre o negócio, permitindo melhor atuação no mercado;
  • Seleção de colaboradores mais assertiva, alinhada à cultura organizacional;
  • Maior retenção, refle em menor rotatividade e menos custos à empresa;
  • Gestão de cargos e salários que auxiliam na estimativa de futuros investimentos;
  • Informações exatas para as tomadas de decisão;

E muito mais!

Quais os desafios do RH?

Cada vez mais dinâmico, o mercado de trabalho se mostra desafiador a todos os profissionais e com o RH não seria diferente. As transformações digitais, a velocidade que elas acontecem e as mudanças na legislação são grandes desafios para a área. Por isso, é importante que o profissional vislumbre o horizonte e identifique desafios que possa vir a enfrentar.

Para facilitar, reunimos a seguir alguns que merecerem atenção.

Desenvolvimento de líderes

Ter sucesso no desenvolvimento de líderes internos já é um desafio do presente. É preciso ter a sensibilidade de identificar profissionais com esta aptidão e perfil de liderança para que sejam capacitados para dar continuidade às ações da empresa. Além disso, é preciso que sejam capazes de aliar competências técnicas e comportamentais.

Para ajudar nesta tarefa, criamos o Ebook “Como líderes desenvolvem outros líderes”. 

Retenção de talentos

Um dos maiores desafios do RH, junto à gestão da empresa, é continuar retendo seus talentos. Isso porque é uma tarefa que depende de muitos fatores e exige um planejamento sólido, alinhado à estratégia da empresa. O desafio, portanto, pode iniciar já no processo de recrutamento e seleção. Afinal, os perfis — dos profissionais e do mercado — evoluíram, fazendo com que as necessidades e as motivações que os mantêm na empresa também evoluam constantemente.

Além disso, questões como a cultura organizacional e a ascensão de trabalhos não tão tradicionais tendem a dificultar o trabalho do RH em reter seus talentos, tornando-se mais um desafio da área.

Choque de gerações

Com pensamentos e características muito diferentes, profissionais de diversas gerações precisam trabalhar juntos, tornando o choque de gerações um desafio inevitável. É comum. Toda empresa tem colaboradores de idades diferentes e sempre terá.

Neste sentido, além das idades distintas, os momentos de vida — pessoal e profissional — de cada colaborador também é diferente, o que desafia o RH a criar estratégias em que todos se sintam verdadeiramente incluídos, isto é, podendo contribuir com as suas habilidades e experiências diversas. E assim, sendo recompensados adequadamente. Um exemplo são os benefícios flexíveis.

Assim, o RH precisa incentivar a construção de diálogos e momentos de interação, podendo diminuir os riscos destes choques de gerações.

Cultura colaborativa

Estimular o trabalho coletivo e a autonomia das equipes é outro desafio que o RH enfrenta, principalmente aqueles que trabalham em empresas mais conservadoras. Por isso, apoiar as mudanças culturais, buscando o desenvolvimento de equipes, trabalhando em uma cultura menos engessada e burocrática, com menos poderes hierárquicos é um grande trabalho que deve começar a ser desenvolvido pelo RH.

Gestão horizontal

Assim como a cultura colaborativa, a gestão horizontal depende de uma modernização cultural, afinal, empresas com culturas mais rígidas dão pouco espaço para mudanças. Por isso, é papel do RH encarar este desafio de frente, preparando a gestão para esta nova realidade, bem como os colaboradores para que sejam capazes de passar confiança e capacidade de autonomia.

Entregas e não presença

Uma tendência muito grande é a flexibilidade do horário de trabalho e locais para a realização do trabalho, isto é, para algumas atividades não é necessário a presença física do colaborador na empresa. Ele pode executar suas tarefas de outros locais, pois o que importa são as entregas de seus trabalhos e não sua presença.

Neste cenário, o homeoffice também entra e deve seguir a legislação trazida pela reforma trabalhista. O desafio do RH é, portanto, preparar gestores, diretores e colaboradores para esta nova perspectiva, além de criar equipes autônomas, multidisciplinares e maduras para que sejam capazes de realizar as entregas.

O que são indicadores de RH?

Os indicadores de RH são métricas utilizadas para avaliar a performance dos colaboradores e do setor de recursos humanos de uma organização. Eles fornecem informações valiosas sobre aspectos como produtividade, rotatividade, absenteísmo, satisfação dos funcionários, entre outros.

Existem diversos tipos de indicadores de RH, e cada um deles é voltado para uma área específica da gestão de recursos humanos. Alguns exemplos incluem:

  • Índice de absenteísmo: mede a quantidade de vezes que os funcionários faltam ao trabalho;
  • Índice de rotatividade: mede a taxa de saída e entrada de colaboradores na empresa;
  • Índice de satisfação dos funcionários: avalia o grau de felicidade e motivação dos colaboradores dentro da empresa;
  • Índice de produtividade: mede o volume de trabalho produzido pelos funcionários em determinado período de tempo.

Como utilizar os indicadores de RH?

Os indicadores de RH são ferramentas essenciais para a tomada de decisão dentro da organização. Isso se forem utilizados de maneira correta. Para tanto, é preciso seguir alguns passos:

  • Definir quais indicadores serão utilizados: antes de começar a monitorar os resultados, é fundamental escolher os indicadores mais adequados para a realidade da empresa;
  • Estabelecer metas: é importante estabelecer metas para cada indicador, para que seja possível avaliar o desempenho e identificar oportunidades de melhoria;
  • Monitorar os resultados: é fundamental acompanhar os resultados dos indicadores de forma regular, para identificar pontos fortes e fracos da equipe;
  • Tomar ações: com base nos resultados dos indicadores, é possível tomar ações para melhorar o desempenho da equipe e da gestão de recursos humanos como um todo.

Benefícios dos indicadores de RH

Os indicadores de RH trazem diversos benefícios para a gestão de recursos humanos e para a organização como um todo. Alguns exemplos incluem:

  • Identificação de oportunidades de melhoria;
  • Tomada de decisão mais embasada;
  • Maior alinhamento com os objetivos da organização.

Para que você possa, de fato, mensurar os dados e ações a partir dos indicadores, nós escrevemos um eBook. Nele, você verá como interpretar os números e transformá-los em propostas estratégicas na gestão de pessoas. 

Erros comuns que o RH pode evitar

As atividades dos profissionais de Recursos Humanos são complexas, isso não podemos negar. São muitas variáveis, legislações e detalhes que podem mudar de um colaborador para outro. Por isso, cada processo é único e exige muita atenção e conhecimento do profissional que o executa.

Dentre todos esses processos, muitos já foram automatizados, o que facilita o trabalho e a exatidão. Automatizar é a solução para muitos erros comuns de processos que o RH normalmente apresenta. Veja alguns deles:

  •  Controle em planilhas: certamente, o controle em planilhas é um dos processos mais comuns nos setores de RH. Elas são usadas para controle de benefícios, de indicadores, para treinamentos, avaliações de desempenho, entre outros.  Contudo, as planilhas são recursos estáticos, não cruzam dados e não indicam erros, além de se tornarem defasadas em pouco tempo e poderem conter muitos erros de digitação — um número apenas é o suficiente para efeitos irreparáveis.

Ter todos os dados em um sistema, torna o processo muito mais seguro. Só assim é possível ter controle total das informações, visualizá-las em poucas telas e a certeza de que não houve equívocos.

  • Centralização das informações: centralizar as informações em apenas um profissional da área é um erro comum do RH e que somente a automação é capaz de resolver. Essa centralização ocorre porque o processo está em um único local, impossibilitando que os demais colegas tenham acesso a eles. Tal centralização dificulta que informações importantes sejam observadas pela própria equipe ou até pela gestão.

A automação permite que essa informação ou dado fique disponível a todos que tenham acesso ao sistema, inclusive por permissões por níveis, se for o desejo da gestão. Além disso, as consultas ou movimentações podem ser realizadas de outros locais e não somente no setor (em caso de viagens, por exemplo).

  • Dificuldade em gerar indicadores e relatórios: quando o controle dos dados é realizado em planilhas, a geração de indicadores exatos e relatórios personalizados é praticamente impossível, mesmo com o esforço diário de muitos profissionais para que isso ocorra. No caso dos indicadores, por exemplo, o dado que será apresentado já não será o dado de hoje, atual, afinal as informações que são observadas na planilha já estão obsoletas.

Por meio da automação desses processos, é possível obter os indicadores reais no momento exato em que eles acontecem e gerar relatórios que cruzam dados e apresentam uma visualização dinâmica e não estática como normalmente acontece. Dessa forma, é possível ter maior êxito na apresentação de propostas e tomadas de decisão.

  • Não utilizar a tecnologia a seu favor: é comum que os profissionais resistentes à tecnologia encontrem nela um obstáculo, mas é um erro muito comum não utilizá-la a seu favor. Os avanços tecnológicos chegaram para modernizar as tarefas manuais e desburocratizar processos, facilitando o dia a dia dos profissionais, inclusive do RH.

Diversos processos do RH são qualificados com o apoio da tecnologia, desde o recrutamento, até mesmo o desligamento. É preciso evitar este erro e tornar a tecnologia uma aliada.

Tendências para o RH

O setor de recursos humanos está em constante evolução, acompanhando as mudanças do mercado de trabalho e as novas demandas das empresas. Com a adoção de tecnologias e novas formas de trabalho, as tendências do RH vêm se transformando ao longo dos anos. A seguir, vamos abordar algumas das principais tendências do RH que estão moldando o futuro do trabalho.

Experiência do colaborador 

A experiência do colaborador tem sido cada vez mais valorizada pelas empresas, pois um ambiente de trabalho saudável e satisfatório pode aumentar a produtividade e a retenção de talentos. Por isso, a criação de programas de bem-estar, de desenvolvimento pessoal e profissional, de reconhecimento e de inclusão são algumas das iniciativas que estão ganhando destaque nas empresas.

Você sabe qual o nível de bem-estar na sua empresa? Confira os pontos que merecem atenção do RH para qualificar o ambiente de trabalho! Nós criamos um checklist para te ajudar.

Tecnologia

A adoção de tecnologia tem sido uma das principais tendências do RH nos últimos anos. A utilização de softwares e ferramentas para gerenciamento de pessoas e processos está se tornando cada vez mais comum, permitindo que as equipes de RH possam ter mais agilidade e eficiência na execução de suas tarefas.

A inteligência artificial, como o ChatGPT, a gamificação e realidade virtual são tendências que já chegaram no RH. As contratações, certamente serão mais pelas competências do que pelas técnicas, o que nos diz muita coisa.

A Metadados, além de diversos softwares de Recursos Humanos, conta com uma equipe altamente qualificada que oferece o suporte necessário para que você e sua empresa possam ter processos assertivos. Conte com a nossa equipe para conhecer melhor os sistemas que facilitam a rotina e evoluem o setor.

Banner de Sistema de RH da Metadados.

Gestão de dados

A gestão de dados é uma tendência que vem ganhando força no RH. Com a utilização de softwares de análise de dados, é possível fazer uma gestão mais eficiente dos processos de recrutamento, seleção e avaliação de desempenho, entre outros. Além disso, a análise de dados pode ajudar na identificação de padrões de comportamento e preferências dos colaboradores, permitindo uma personalização das políticas de RH.

Flexibilidade

A flexibilidade é outra tendência que tem se destacado no RH, permitindo que os colaboradores tenham mais autonomia e liberdade para trabalhar. A adoção de políticas de trabalho remoto, de horários flexíveis e de trabalho por projetos são algumas das iniciativas que as empresas têm adotado para promover a flexibilidade no trabalho.

Diversidade e inclusão: 

A diversidade e a inclusão têm sido pautas cada vez mais importantes para as empresas. A criação de políticas de inclusão de grupos minoritários, de igualdade salarial e de promoção da diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual são algumas das ações que estão sendo adotadas para promover um ambiente de trabalho mais inclusivo e diverso.

Essas são algumas das principais tendências do RH que estão moldando o futuro do trabalho. É importante destacar que as empresas que adotam essas tendências estão se destacando no mercado, atraindo e retendo os melhores talentos e melhorando a produtividade e a eficiência de suas equipes.

Para continuar ampliando os seus conhecimentos e para ficar por dentro de ações inovadoras dentro da área de Recursos Humanos, inscreva-se na news do RH e receba diversos materiais gratuitos semanalmente!